Reestruturação cognitiva e formas idiossincráticas de processar informações
Publicado: maio 12, 2013 em Uncategorized
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se caracteriza por ser uma abordagem focal, breve, eficaz, objetiva e empírica. Tem se demonstrado eficaz e amplamente indicada em casos de Depressão, Transtornos de Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico, Transtorno Obsessivo-compulsivo, Fobia Social, Obesidade, entre outros.
A TCC também se provou eficaz no tratamento de Transtorno Bipolar, TDAH aliado a medicação, Anorexia Nervosa, Transtorno Disfórico corporal, colecionismo patológico, jogo patológico, como apoio psicológico em doenças coronarianas, câncer, enxaqueca, dor crônica, artrite reumatóide, síndrome da fadiga crônica, TPM, Síndrome do cólon irritável, Psoríase, etc.
Mais recentemente, têm sido publicadas evidências de que a terapia cognitiva pode ser um eficiente complemento no tratamento de sintomas da esquizofrenia. Um artigo recentemente publicado na Archives of General Psychiatry, por exemplo, traz o relato de um estudo randomizado onde uma intervenção de 18 meses indicou evidências de maior eficácia no tratamento da esquizofrenia. Trata-se, portanto, de um sistema de psicoterapia embasado por evidências de diversos estudos cientificamente controlados.
O cognitivismo baseia-se na hipótese de vulnerabilidade cognitiva como um modelo de transtorno emocional. Vulnerabilidade cognitiva refere-se à tendência de certos indivíduos de cometer distorções sistemáticas ao processar informações, distorções que os predispõem a transtornos emocionais.
A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram emoção negativa. Tem como princípio básico de que não é a situação que determina as emoções e comportamentos de um indivíduo, mas sim a interpretação que o indivíduo dá a respeito dessa situação, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação.
Ao longo de nossas histórias de vida, formamos diferentes estruturas de significado (esquemas) que por sua vez influenciarão a maneira como interpretaremos a realidade e formaremos novos esquemas. A terapia cognitiva afirma que os esquemas disfuncionais resultantes desta história de vida são comuns a todos os transtornos mentais e que a modificação destes esquemas costuma resultar em mudanças de humor e de comportamento das pessoas.
O modelo cognitivo pressupõe, portanto, que a maioria dos transtornos psicológicos, tem origem na forma distorcida que cada um percebe os acontecimentos, sendo que essa influencia o afeto e o comportamento da pessoa. O que não significa que sejam os pensamentos que causam os problemas e sim que eles modulam e mantêm emoções disfuncionais que independem de sua origem. (RANGÉ, 2001).
Segundo Beck, a interpretação que cada um faz dos fatos se baseia na história de vida de cada um, nas suas experiências e vivências, assim como as crenças que temos a respeito de nós mesmos, sobre o mundo e os outros, determinando o nosso modo de pensar e agir (BECK, 1997).
A terapia trabalha com três níveis de pensamento: o pensamento automático, as crenças intermediárias ou subjacentes e as crenças centrais.
Os pensamentos automáticos são espontâneos e fluem em nossa mente a partir dos acontecimentos do dia-a-dia, independente de deliberação ou raciocínio. Podem ser ativados por eventos externos e internos, aparecem na forma verbal ou imagem mental. É o nível mais superficial da nossa cognição. São idéias e conceitos a respeito de nós mesmos, das pessoas e do mundo. São aceitas passivamente, sem grandes questionamentos, são mantidas e reforçadas sistematicamente (RANGÉ, 2001).
As crenças intermediárias correspondem ao segundo nível de pensamento e não são diretamente relacionadas às situações, ocorrendo sob a forma de suposições ou regras. Derivam e reforçam as crenças centrais.
As crenças centrais constituem o nível mais profundo da estrutura cognitiva e são compostas por idéias absolutistas, rígidas e globais que um indivíduo tem sobre si mesmo.
As crenças nucleares são nossas idéias e conceitos mais enraizados e cristalizados acerca de nós mesmo, dos outros e do mundo, são constituídas desde as nossas experiências ainda na infância e se solidificam e se fortalecem ao longo da vida, moldando desta maneira o jeito de ser e agir do ser humano. O que não é modificado ou corrigido em fase desadaptativa, tratando-se de crenças disfuncionais, podendo chegar à fase adulta como verdades absolutas (KNAPP. 2004).
A Reestruturação cognitiva refere-se à reformulação do sistema de esquemas e crenças do paciente através da intervenção clínica que, entre outras técnicas, utiliza-se do questionamento socrático a fim de desafiar esquemas e crenças disfuncionais, os quais, ao longo do desenvolvimento do paciente, tornaram-se rígidos e super-generalizados.
A TCC também se provou eficaz no tratamento de Transtorno Bipolar, TDAH aliado a medicação, Anorexia Nervosa, Transtorno Disfórico corporal, colecionismo patológico, jogo patológico, como apoio psicológico em doenças coronarianas, câncer, enxaqueca, dor crônica, artrite reumatóide, síndrome da fadiga crônica, TPM, Síndrome do cólon irritável, Psoríase, etc.
Mais recentemente, têm sido publicadas evidências de que a terapia cognitiva pode ser um eficiente complemento no tratamento de sintomas da esquizofrenia. Um artigo recentemente publicado na Archives of General Psychiatry, por exemplo, traz o relato de um estudo randomizado onde uma intervenção de 18 meses indicou evidências de maior eficácia no tratamento da esquizofrenia. Trata-se, portanto, de um sistema de psicoterapia embasado por evidências de diversos estudos cientificamente controlados.
O cognitivismo baseia-se na hipótese de vulnerabilidade cognitiva como um modelo de transtorno emocional. Vulnerabilidade cognitiva refere-se à tendência de certos indivíduos de cometer distorções sistemáticas ao processar informações, distorções que os predispõem a transtornos emocionais.
A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram emoção negativa. Tem como princípio básico de que não é a situação que determina as emoções e comportamentos de um indivíduo, mas sim a interpretação que o indivíduo dá a respeito dessa situação, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação.
Ao longo de nossas histórias de vida, formamos diferentes estruturas de significado (esquemas) que por sua vez influenciarão a maneira como interpretaremos a realidade e formaremos novos esquemas. A terapia cognitiva afirma que os esquemas disfuncionais resultantes desta história de vida são comuns a todos os transtornos mentais e que a modificação destes esquemas costuma resultar em mudanças de humor e de comportamento das pessoas.
O modelo cognitivo pressupõe, portanto, que a maioria dos transtornos psicológicos, tem origem na forma distorcida que cada um percebe os acontecimentos, sendo que essa influencia o afeto e o comportamento da pessoa. O que não significa que sejam os pensamentos que causam os problemas e sim que eles modulam e mantêm emoções disfuncionais que independem de sua origem. (RANGÉ, 2001).
Segundo Beck, a interpretação que cada um faz dos fatos se baseia na história de vida de cada um, nas suas experiências e vivências, assim como as crenças que temos a respeito de nós mesmos, sobre o mundo e os outros, determinando o nosso modo de pensar e agir (BECK, 1997).
A terapia trabalha com três níveis de pensamento: o pensamento automático, as crenças intermediárias ou subjacentes e as crenças centrais.
Os pensamentos automáticos são espontâneos e fluem em nossa mente a partir dos acontecimentos do dia-a-dia, independente de deliberação ou raciocínio. Podem ser ativados por eventos externos e internos, aparecem na forma verbal ou imagem mental. É o nível mais superficial da nossa cognição. São idéias e conceitos a respeito de nós mesmos, das pessoas e do mundo. São aceitas passivamente, sem grandes questionamentos, são mantidas e reforçadas sistematicamente (RANGÉ, 2001).
As crenças intermediárias correspondem ao segundo nível de pensamento e não são diretamente relacionadas às situações, ocorrendo sob a forma de suposições ou regras. Derivam e reforçam as crenças centrais.
As crenças centrais constituem o nível mais profundo da estrutura cognitiva e são compostas por idéias absolutistas, rígidas e globais que um indivíduo tem sobre si mesmo.
As crenças nucleares são nossas idéias e conceitos mais enraizados e cristalizados acerca de nós mesmo, dos outros e do mundo, são constituídas desde as nossas experiências ainda na infância e se solidificam e se fortalecem ao longo da vida, moldando desta maneira o jeito de ser e agir do ser humano. O que não é modificado ou corrigido em fase desadaptativa, tratando-se de crenças disfuncionais, podendo chegar à fase adulta como verdades absolutas (KNAPP. 2004).
A Reestruturação cognitiva refere-se à reformulação do sistema de esquemas e crenças do paciente através da intervenção clínica que, entre outras técnicas, utiliza-se do questionamento socrático a fim de desafiar esquemas e crenças disfuncionais, os quais, ao longo do desenvolvimento do paciente, tornaram-se rígidos e super-generalizados.
Profa. Dra. Edna Paciência Vietta
Psicóloga Ribeirão Preto
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